Faz algum tempo, tenho recebido diversos e-mails sobre os males que as sacolinhas plásticas causam ao meio ambiente. Não sou um defensor das sacolinhas, nem estou recebendo dinheiro algum para defendê-las, mas creio que todos aqueles que execram as tais sacolas plásticas, deveriam olhar ao redor de suas próprias casas, e verificar o que acontece em seu entorno. Será que são apenas as “sacolinhas” as grandes vilãs? Ou será que existe um mal maior, que urge aos nossos olhos, mas que insistimos em não enxergar, porque a televisão nos fala outra coisa?
Tem algo que muito me irrita. Pessoas que insistem em pensar pela cabeça dos outros. É muito fácil pegar uma opinião formada, altamente divulgada, e sair por aí, falando nisso. Tudo muito bonito, defensores de algo muito debatido. Mas, pare e pense. Será que a realidade é essa? Será que não existe uma verdade maior? Algo que acontece, mas que por um acômodo que os meios de comunicação nos passam, não é falado?
Ora, vejam! Chegamos a um denominador comum. Tão comum, que nos sentimos incomodados de falar. Têm muito lixo ao redor de nossas casas, mas a televisão fala das sacolinhas, então, vamos "massacrar" as sacolinhas. É MAIS FÁCIL PEGAR UMA OPINIÃO FORMADA, DO QUE TER QUE PENSAR POR CONTA PRÓPRIA.
Pare de ser acomodado! Aliás, pare de concordar com tudo o que te falam! Pense um pouco, e olhe o que acontece à sua volta. A televisão e a internet nem sempre falam a verdade. Ahhhhhh!!!! Desculpe. Pensar faz doer sua cabeça? Então, fazer o que, não é? Continue assim, um escravo de opiniões de almanaque!
Desculpe. Não queria te agredir. Apenas dar um “tranco”, para ver se você acorda. Continue vendo TV, ela é boa, distrai. Mas, te peço, saia e olhe ao redor. Tem uma realidade inteira para você ver, e muita coisa que a televisão não mostra, pois não dá audiência. E, se depois de você ver tudo o que acontece, se ainda concordar com a televisão, volte aqui e me "massacre", igual ao que você tem feito com as "sacolinhas". Mas tenha a certeza de ter o embasamento necessário para sustentar aquilo que ira dizer.
Eu e meu sobrinho Rafael, um jovem de 19 anos de idade, e que assiste muita televisão (ele achava que as sacolinhas eram as maiores vilãs, claro), saímos para verificar o bairro em que moramos. Nossa meta inicial era percorrer todo o bairro, e fotografar os desmandos e absurdos que a população comete em relação ao lixo, jogando-o nas ruas, mas, PASME, caminhamos apenas por 3 (TRÊS) ruas. Isso mesmo. E foi o suficiente para que meu sobrinho mudasse de opinião.
Eu e meu sobrinho Rafael, um jovem de 19 anos de idade, e que assiste muita televisão (ele achava que as sacolinhas eram as maiores vilãs, claro), saímos para verificar o bairro em que moramos. Nossa meta inicial era percorrer todo o bairro, e fotografar os desmandos e absurdos que a população comete em relação ao lixo, jogando-o nas ruas, mas, PASME, caminhamos apenas por 3 (TRÊS) ruas. Isso mesmo. E foi o suficiente para que meu sobrinho mudasse de opinião.
Abaixo, o resultado de nosso trabalho. Um detalhe. Moramos no SUL, ao lado de Curitiba, que é considerada a “CAPITAL ECOLÓGICA” do Brasil.
A sequência de fotos acima mostra o descaso tanto da prefeitura quanto da população. O muro branco que aparece à esquerda pertence a um Motel, empresa que poderia, pelo porte que tem, manter limpo o seu "arredor". O saco branco que aparece em destaque nas fotos é lixo, jogado numa esquina de uma rua QUASE toda manilhada. Cabe ressaltar que o terreno ao lado onde o saco de lixo foi largado, está à venda por R$ 120.000,00. Quem tem uma propriedade que custa esse valor, não poderia sanear seus arredores, ou cortar o mato alto que que toma o terreno? Evitaria dengue, ratos, e outras pragas. Note, também, a quantidade de lixo no entorno do Motel.
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As fotos acima fazem parte do mesmo "monte" de lixo, largado numa esquina muito próxima de minha casa. Na primeira foto dessa sequência, fiz questão de mostrar meu braço e minha mão, para que você compare a extensão do "monte" de lixo. Medido na trena, deu mais de 2 metros de comprimento. E na segunda foto, algo bem comum a nós, em nossas casas, mas que JAMAIS deveria fazer parte da paisagem. Um VASO SANITÁRIO.
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E agora? Lâmpadas fluorescentes, pedaços de algo que parece o resto de um eletrodoméstico e uma boca de lobo quase entupida. Isso tudo deveria ser jogado NAS RUAS? Não era mais fácil embalar em SACOLINHAS PLÁSTICAS, e acondicionar no LIXO correto?
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Algo, nessa foto acima, pode ser reciclado? Tem alguma SACOLINHA PLÁSTICA nesse meio?
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Na sequência acima, dois exemplos, ou melhor, dois contraste ao que foi mostrado até agora.
Na primeira foto, a continuação de meu bairro, numa rua onde levam a sério a limpeza. Repare que não existe lixo jogado na rua. A "caçamba" para recolhimento de entulho até pode estar atrapalhando a calçada, mas pelo menos, está recolhendo devidamente o entulho. E pela imagem, não se vê lixo algum jogado ao chão.
A segunda foto mostra uma das ruas da "FAVELA" que existe próxima de minha casa. CADÊ o lixo nas ruas? Cadê o desmando urbano? O povo que mora na favela é o que mais polui? E quanto mais caminhamos na direção da parte realmente pobre do bairro, menos lixo encontramos.
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Cabe aqui uma pergunta. Você viu, em qualquer uma das fotos acima, alguma sacolinha plástica? São as sacolinhas que estão poluindo tanto assim?
Creio que o verdadeiro vilão, seja o relaxo como tratamos nossas cercanias. Estamos acomodados, e pensando pela cabeça dos outros. SACOLINHAS PLÁSTICAS? Vai continuar com isso? Olhe as imagens acima. É lixo, independente do que seja, e o povo está cada vez mais abusado. Reclama das sacolinhas, mas joga seus detritos em qualquer canto.
Honestamente? Falar das sacolinhas é fácil. Porém, enxergar o que se passa ao seu redor, aos seus próprio pés, parece muito mais difícil. Se enterre no lixo, e quando precisar de uma "sacolinha plástica" para recolher seu próprio vômito, lembre que ela está "PROIBIDA".
Triste, não é?
Marcio JR
NOSSA MÁRCIO QUANTO DESCASO HEM??
ResponderExcluirSABE QUE CULPO A PREFEITURA, EM PARTES MAS PRA MIM PELO QUE VI,NAS FOTOS A POPULAÇÃO É A MAIS CULPADA NUMA SITUAÇÃO DESSAS.SABE AQUI ONDE MORO É DISSO PRA PIOR..AQUI A COISA É FEIA..PRA COMEÇAR TEMOS PROJETO DE RECICLAGEM E A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO TEM PREGUIÇA DE SEPARAR O LIXO. TAMBEM SÃO JOGADO NOS TERRENOS ..TEMOS UNS TERRENOS EM UM BAIRRO, AQUI ESSES DIAS FUI LA VER ESTÁ UM VERDADEIRO LIXÃO ..E AS PESSOAS DO LADO JOGANDO LIXO SEM SABER QUE EU ERA PROPRIETÁRIA...MAS AQUI É TODO MUNDO COLOCANDO A CULPA EM ALGUEM E NO FIM NINGUEM TEM CULPA...A COMPANHIA QUE CUIDA DO LIXO DAQUI O ORGÃO É O DAE . UM TEMPO ATRAS ELES NÃO PAGARAM A EMPRESA QUE TERCERIZAM E O LIXO FOI ACUMULANDO,CLARO PEGUEI MEU LIXO TODO EM SACOS E SACOLAS ..E LEVEI NA PORTA DO DAE ANTES DE ABRIR DEIXEI TUDO LA ..AQUI EM CASA ME CHAMARAM DE DOIDA MAS COMO DE DOIDO TODO MUNDO TEM UM POUCO DEIXEI MEU LADO DOIDO MAIS APARENTE AQUELE DIA..POR QUE NÃO AGUENTO GENTE INCOMPETENTE E GENTE QUE APROVEITA DA POPULAÇÃO MUDA ...QUANTO A CURITIBA ESTOU DE BOBA POR QUE TENHO AMIGOS AI QUE ME DIZEM QUE AI É 3 MUNDO COMPARADO COM O RESTO DO PAÍS...AH E AQUI TAMBEM TE A DENGUE ..NESSES TERRENOS SUJOS SEMPRE TEM FOCOS ..PEGUEI DENGUE ANO PASSADO E QUASE MORRI MESMO...AGORA VIREI FISCAL DO BAIRRO ONDE PASSO QUE VEJO ESSAS CASAS MAL CUIDADAS COM PERIGO DE FOCO ..LIGO MESMO NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ME IDENTIFICO ..POR QUE CHEGA DE GENTE RELAXADA ..TEMOS QUE MOSTRAR ISSO MESMO ..E O PAÍS PRECISA DE GENTE ASSIM COMO VOCE QUE DESCE DO MURO E ESCOLHE O LADO QUE VAI LUTAR ..SOU ASSIM TAMBEM ...E ADORO LER SEUS TEXTOS...
PS..JA TE DISSE MANDA CURRICULUM PARA O FANTÁSTICO ..TA PERDENDO TEMPO...
BEIJOS MOÇO...
OTILIA...
Amigo Marcio....
ResponderExcluirO grande vilão de tudo isso é o "SERZINHO", sugismundo que só se porta bem quando esta sob a mira de cameras de vigia.... Aquele "maliducadoduscarái" que na surdina ele faz a cagáda e dispois vai recrâma pras tôridades que quer miorias.... Tá ligado!!
As sacolinhas plásticas não pulam da mesa ou do armário e corre pras ruas sozinhas... Tem di tê o maledeto do dedo do féla-humanóidis......
AVACAGÁ DI BRABÊZA.... GRRRR!!!!!
Deusssssssskiajude
Tatto
Parabéns,Marcio...
ResponderExcluirEssa tua crônica devia ser publicada em um jornal da tua cidade.
Fizeste um trabalho maravilhoso, todo documentado e não há como contestar nada.
Vai fundo, publica!
Tens toda razão...As sacolinhas podem prejudicar mas não são, DE FORMA ALGUMA, as únicas, como vemos e foi mostrado por tii...
abração,tudo de bom,chica
Ontem fiz um desabafo parecido sobre o que acontecendo aqui em Natal.Se voc~e imaginar que as sacolinhas são fichinhas diante do maior lixão já visto em uma cidade? pois é a prefeitura conseguiu este feito.
ResponderExcluirSeu desabafo está coerente e serve para dá um baculejo em muita gente
beijo Márcio e uma boa noite
Bom! A priori dou os parabéns, pois alem de trazer um assunto pertinente ao debate, a cobertura jornalística do tema foi espetacular.
ResponderExcluirFalando sobre o que foi dito. Aqui na minha cidade, Belo Horizonte, foi proibida as sacolinhas plásticas. Foram feitos vários debates sobre os pros e contras dessa medida e a princípio tive esta mesma opinião. Mais depois de ouvir tanto sobre esse assunto percebi que, ao menos aqui, está sendo um grande começo. Claro que as sacolas plásticas não são as grandes vilãs e tem-se que mudar muita coisa, porem com essa atitude começaram os debates nas esquinas, nos bares, nas escolas. Sim a proibição das sacolinhas não vai resolver o problema, mais se tem que começar de alguma forma.
Boa noite Márcio!
ResponderExcluirSempre alguém tem que pagar o pato e nesse caso foram as sacolinhas.
O maior vilão disso tudo é a falta de respeito e educação das pessoas que não se preocupam com a consequência de seus atos.
O pior de tudo é que não importa onde estejamos sempre vemos essas cenas repetirem-se.
Bela e merecida puxada de orelha em forma de crônica.
um grande abraço
Contudente e sempre competente jovem poeta/escritor/administrador Marcio JR!
ResponderExcluirCaramba! Estou amiúde lendo tudo o que penso e vejo por aqui...
Corroborando com tudo o que relatou e que ávidamente lí, com pesar no meu 'condoído' coração, vou citar umas passagens que presenciei 'in loco' há algum tempo. Eu trabalhava no Centro Tecnológico do Banco Itaú que se localiza às margens do poluidíssimo rio Tamanduateí. A localidade era um verdadeiro cáos em épocas de chuvas. Havia um sistema de auto-falantes dentro da CT Itaú que solicitava aos funcionários que estivessem com seus veículos estacionados nas ruas próximas que se dirigissem imediatamente para retirá-los para que não os tivessem levados pelas águas ou os tivessem submersos! Óbviamente, os moradores das cercanias viviam em polvorosa 'rezando' para que não houvesse intempéries!
Porém, presenciei várias vezes, em épocas que havia estio, que moradores das cercanias (ou quem executava serviços para eles...), quando realizavam trabalhos de construção em suas residências, aportavam 'na beira' do 'pobre e poluído' rio e despejavam sem a menor cerimônia, carrinhos e mais carrinhos com detritos provenientes das demolições efetudadas. Aí, valia tudo: pedaços de porta, caibros, enormes pedaços de concreto, janelas ennferrujadas, etc. Pasme! Presenciei até jogarem no leito do rio, sofás-cama 'fora de uso', estrados de camas, pias, vasos sanitários, etc. Quando enfrentavam as enchentes, (não estou, em absoluto, afirmando que tratavam-se dos mesmos que 'abasteciam' o rio...) nas oportunidades que tinham de dar depoimento as emissoras que faziam algumas coberturas, de forma contumaz esbravejavam, parodiando um antigo personagem humorístico da TV: "A culpa é do governo!".
Um pouquinho só de bom senso não faz mal a ninguém, não é mesmo?
Parabéns efusivos pela abordagem, que envolveu excelente trabalho de coleta demonstrativa dos fatos e um não menos excelente relato!
Abçs...
Tudo de bom SEMPRE, fiquem com Deus SEMPRE e,..., até de repente!
qual o recipiente que a maioria usa para acondicionar o lixo? bolsas e sacos de plástico,
ResponderExcluirtempos atrás o lixo era colocado num latão ou lixeiro grande de plástico, eles pegavam e despejavam no caminhão, agora não, se não for assim eles não levam, mesmo que acabem com as bolsas, os sacos de plástico continuarão e aumentarão, na minha vizinhança andava alagando tudo pelas chuvas fortes dos últimos meses, além do lixo que jogam pela rua, estas estão cheias de mato e as bocas de lobo entupidas, como faço caminhadas peguei minha máquina e fotografei tudo, (70 fotos problema)coloquei num cd e levei ao órgão competente, tô aguardando quando é que farão a limpeza e desobstrução das bocas de lobo, vamos ver, mas isso é em vários lugares, omissão e descaso e falta de limpeza e educação.
abraços quase vizinho!
Moro em Brasília, e essa campanha contra as sacolinhas já está realmente irritando, e como você falou e mostrou não são as únicas vilãs, aqui ano passado ficou quase 2 semanas sem recolher o lixo e a grama alta mais de 3 meses sem cortar, isso na época da chuva, tudo por conta dos contratos irregulares existentes nas empresas públicas do DF, enfim o problema é realmente outro é falta de conscientização e melhor aplicação do dinheiro público também com certeza.
ResponderExcluirOlá, Márcio!
ResponderExcluirSeu texto de cunho jornalístico, enquanto tem a função de informar os fatos, é uma importante colaboração para o exercício da cidadania. Na sua proposta de fazer pensar além do que é imposto pela mídia e acrescento, pelos poucos que fazem da mídia o instrumento de seus interesses, é legítima e consciente.
Claro que sabemos dos danos que as tais sacolinhas geram ao meio ambiente, pelo tempo que levam para se decompor, assim como sabemos das garrafas pet e outras tantas embalagens não biodegradáveis e penso que todo esse lixo reportado por você é igualmente nocivo.
Qualquer iniciativa no sentido cuidar com seriedade do meio ambiente é bem vinda. O que me intriga na verdade é o descaso do poder público com tudo isto e quando vemos uma ação assim isolada, como a extinção das sacolinhas do mercado, de imediato me vem à mente: que interesse maior está por detrás desta atitude?
Em BH e não sei se em Curitiba também, as tais embalagens de plástico foram substituídas por outras feitas de amido, ou em alguns casos pelos sacos de papel. Paga-se R$0,19 por cada uma, ou leva-se de casa uma sacola retornável. Então penso, nunca se pagou diretamente ao comerciante antes, pelas embalagens. Numa compra mensal de gêneros em supermercado, usa-se muitas delas, acredito que no mínimo umas 20 ou 30. São milhões de consumidores e só nesta conta bem superficial, imagine quanto dinheiro envolve. Tenha certeza, alguém forte deve estar lucrando muito com isto, concorda? Talvez fosse muito mais barato investir numa boa campanha de conscientização que contemplasse a questão do lixo como um todo. Todavia, provavelmente isto não interessa aos responsáveis.
Excelente a sua reportagem, Márcio, junto ao seu sobrinho. Isto é ser cidadão.
Um grande abraço meu amigo, aqui das Gerais.
Celêdian
Olá, Márcio! Esse negócio de meio ambiente funciona em "ondas". Agora é a onda das sacolinhas que está se espalhando pelo Brasil afora. Daqui a pouco vai ser outra coisa. Resolver um histórico e cultural problema de falta de educação com leis é mais simples do que insistir na conscientização. Aliás, conscientização não gera dividendos $reais para ninguém. Enquanto isso, laudos ambientais são garantidos a todo momento para empresas poluidoras, para mineradoras que predam e assolam, para indústrias químicas, etc, etc, etc. Isso é uma válvula de escape para uma questão muito maior no quesito ambiental. Jogam essas pequenas discussões (em tamanho ampliadíssimo) para a a população e ela acaba se sentindo a maior responsável pela preservação. Todo mundo tem culpas, mas o preço sempre é maior para o povo em geral.
ResponderExcluirAchei espetacular a sua abordagem. Meu abraço. paz e bem.
Márcio, que maravilha de post!!! Vc é demais!
ResponderExcluirCoitadas das sacolinhas... levaram a culpa.
Beijos e ótimo dia.
As sacolinhas plásticas são apenas um recurso usado para que desviemos a nossa atenção do que realmente importa: o lixo jogado nos mares, o lixo nuclear, as usinas nucleares, a poluição do ar por grandes indústrias, o desmatamento... aposto que algum ministro deve ser proprietário de alguma fábrica de sacolas 'ecológicas...' enquanto a gente fica fazendo campanha contra as sacolinhas, não enxergamos os sacolões.
ResponderExcluirAhhh, Márcio...
ResponderExcluirSe homem tivesse um pingo de consciência que fosse... E isso não depende de classe social , não...
Domingo fui à praia que costumo ir quase todos os outros dias da semana, e levei um susto enorme...
A praia parecia ter virado um lixão! Quando me vi sentada na areia ao lado de embalagem de margarina e frasco de água oxigenada e inúmeras garrafas pet, bem na beira do mar... Parecia ter passado um monte de animais por ali... Um praia que de segunda a sábado tem suas areias limpíssimas e desertas, quando chega a aglomeração destrói tudo!
E quanto aos terrenos caríssimos à venda, já cheguei eu mesma à pagar para tirar o mato do lugar, já que estava invadindo a minha casa, destruindo a cerca elétrica, fora as baratas, que não havia detetização que resolvesse...
É um descaso sem tamanho! A sacola é só mais um dos objetos, o homem ao meu ver é o grande causador!
Marcio, meu querido amigo, teu texto está um arraso. Quer maiores vilões que a falta de educação e a falta de consciência das pessoas?
ResponderExcluirO povo culpa quem não tem culpa, ou seja, sacolas, sacolinhas ou sacolões não são o que detonam o meio ambiente, pois como vimos aqui nas fotos, em nenhuma delas aparece uma sacola sequer. As pessoas não gostam de pensar, sendo assim é mais fácil se acomodar e aproveitar opiniões já formadas. Enquanto as pessoas não pararem de jogar lixos nas ruas, nos rios, nos mares e assim por diante, campanha alguma surtirá efeito, seja pelo fim do uso das sacolas plásticas ou qualquer uma outra. E galera, cabeça foi feita para pensar e não ser enfeite de pescoço, portanto, formar opiniões é uma questão pessoal, porque maria-vai-com-as-outras não chega a lugar algum. Pronto, falei!
Meu amigo, aplausos infindos pela crônica maravilhosa e inteligente.
Beijo no coração.
não tenho nem palavras a respeito disso, parece que as pessoas não entendem que com esse lixo todo não é o mundo que vai acabar e sim nossa raça, a terra tem muito ainda e extinguir a vida nela é impossível, mas nos vamos perecer e morrer lenta e dolorosamente com tudo isso, e isso é mais uma coisa que as pessoas não enxergam e eu duvido que vão enxergar ate que estejam a beira do precipício ou entre os dentes da besta
ResponderExcluirE Tio, eu não assisto muita TV e eu não tinha esse pensamento; Mais que nos só andamos 3 ruas é verdade
VOLTEI POR QUE ANDO DISTRAIDA DEMAIS..E NÃO FALEI DO FOTOGRAFO QUE FOI NOTA 10...PRONTO JA TEM O RERPORTER E O CINEGRAFISTA..PRECISANDO DE EMPRESARIA ...PODE FALAR SRSRSR
ResponderExcluirRAFAEL E MARCIO PARABENS..LIÇÃO DE CIDADANIA...
BEIJOS NOS DOIS
OTILIA.M
Temos vários Projetos de Lei nas câmaras municipais e a legislativas com o objetivo para acabar com as “sacolinhas”, utilizando-as como bode expiatório, passando a idéia que a questão do meio ambiente vai ser resolvido, que é uma falsa idéia. É necessário ir mais além, fazendo com que os governantes, órgão públicos, assim como empresas privadas invistam em grandes campanhas instrutivas, educacionais com intuito de ensinar a população cuidar dos seus lixos, dando condição para que a mesma sinta-se empenhada para isso, evitando assim que encontremos coisas, como as fotos do texto, no meio da rua. Eu já tive o desprazer de encontrar, CPU, monitor de vídeo quebrados e desmontados jogados num montinho de lixo... Parabéns Márcio por esse protesto!
ResponderExcluirMárcio o questionamento sobre a sacolinha é pertinente e depois de muito ler várias autoridades no assunto resolvi entrar na campanha e estou usando ainda mais a minha sacola retornável, e olha sempre a tive e sempre a usei, mesmo a carregando ainda tinha sacolas plásticas no seu interior com os produtos comprados. Não consegui eliminar todas elas mas o importante é que as diminuí bastante. Tive a oportunidade de "plantar milhares de sementes" nas cabeças dos alunos enquanto estive lecionando muito antes desta "onda verde ou ecológica"; como queiram. Contudo, ainda somos uma nação muito jovem e ainda teremos muito que educar e nos educar. Sou otimista, pois venho colhendo frutos com os meus ex-alunos agora crescidos e educanto seus filhos... Abraços Poéticos desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino
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